7500 é um filme de horror sobrenatural filme dirigido por Takashi Shimizu. Ele foi programado para ser lançado em 2012, mas foi adiado para 2013, e, em seguida, para uma data não especificada em outubro de 2013, que foi empurrado para trás novamente mais um ano a 3 de outubro de 2014 para a U.S liberar antes de ser adiado para uma data indefinida. O filme recebeu um lançamento internacional nas Filipinas em 11 de junho de 2014. Agora adivinhem o porque de tanto adiamento. Nem me perguntem.
No filme temos Amy Smart (Adrenalina, Efeito Borboleta), Ryan Kwanten (da série de televisão True Blood), Jerry Ferrara, Scout Taylor-Compton (Halloween - O Início) e Nicky Whelan. No elenco, estão, também, Jamie Chung (Se Beber, Não Case! Parte II), Leslie Bibb e Christian Serratos (da "saga" Crepúsculo). Um elenco de peso. A direção (e a ideia central da história) é do japonês Takashi Shimizu (O Grito, O Grito 2). O roteiro foi escrito por Craig Rosenberg (Ladrão de Diamantes). Diretor e roteirista de peso.
A trama gira em torno de uma misteriosa morte que acontece no voo 7500 da companhia Vista Pacific. (Já adivinhou o por que dos adiamentos do lançamento do filme?). Após tal morte, alguns acontecimentos estranhos começam a acontecer, perturbando os passageiros e a tripulação. Smart e Kwanten são um casal de passageiros, enquanto Chung e Bibb são comissárias de bordo. O outros nomes citados são, assim como a loirinha e seu par, passageiros.
A ideia de fazer um filme de terror em um avião é tremendamente boa. Um lugar fechado, sem possibilidade de fuga. Realmente seria o ambiente perfeito. Ainda mais que, quando o voo é pra Tóquio com uma duração de mais de 10 horas.
Com o elenco, direção e roteirista e assistindo o trailer me preparei para assistir mais um filme de horror de tão esperado. O filme foi lançado em 2014 e só agora assisti ele. Não tenho aquela fissura, empolgação e loucura em assistir um filme sabendo que ele foi lançado agora ou ontem. Não sei realmente quantos filmes tenho em meus arquivos. Graças a abençoada net, "hehehe" posso realizar downloads de filmes para assisti-los em uma hora mais comoda. E isso pode levar dias ou anos.
Bom... voltando ao filme. Este filme foi morto pela critica. Sendo que ,foi considerado fraco e não se encaixando no gênero e categoria de sua qualificação. O filme, inicialmente nos dá uma prévia sobre o que irá acontecer, e assim, despertar a curiosidade do espectador. Como ele é dirigido por um diretor que cria excelentes histórias de terror orientais, com fantasmas pálidos sem nenhum exagero hollywoodiano, é até admirável ver a iniciativa que Takashi Shimizu teve ao querer fazer os fantasmas desse filme do mesmo jeito. Só que não dá certo. O filme te prende mas não te assusta. O roteiro assinado por Craig Rosenberg a meu ver, não teve uma boa elaboração da história. Cito um exemplo, o primeiro passageiro que morreu tinha ou não alguma relação sobrenatural com a história? A falta de coerência no roteiro. Mas se você prestar bastante atenção no filme verá que 7500 não explora a mesmice gêneros de terror ou horror. Takashi queria fazer uma inovação através de um enredo simples, sem altas doses de terror e suspense.
O enredo inicialmente chamativo se perde junto à história que poderia ser muito rica e mais elaborada. Quando fala dos Shinigami, mas que vai se perdendo cada vez mais com o desenrolar da trama. Para quem não sabe Shinigami "Deus da morte" ou "espírito da morte" é um termo usado no Japão para descrever entidades sobrenaturais presentes na mitologia japonesa, que convidam os seres humanos à morte ou que os induzem a cometer suicídio.
Gostei da Jacinta Bloch (Scout Taylor de Halloween - O Inicio), vestida de gótica que mais parecia uma prostituta barata. Ela explica o que é um Shinigami dizendo que ele coleta a alma dos que morrem deixando algum tipo de mágoa ou assunto inacabado. Parece que ela é vidrada na morte ao falar que "podemos morrer a qualquer momento e que por isso devemos aproveitar o tempo que temos. Que dependendo do caso podemos morrer tão rápido que não vamos perceber que estamos mortos." Esse lance budista e xintoísmo não foi muito bem condensado no filme.
O final do filme não me surpreendeu e antes de chegar ao final já estava exposto a conclusão da trama.